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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Poesia sobre manchas em monotipia.























Hoje recebi um post muito bonito da minha colega Renata, que eu conheço apenas por Re.
Acompanho sempre o seu blog.
Ali, paro para respirar um pouco de vida, um pouco do que ela observa em São Carlos (no mundo) através das palavras e de uma espécie de olhar, que eu acredito, serem muito leves para ela. Um olhar cotidiano sobre as coisasque lhe dão algum sabor.
De tempos em tempos, sobre algumas imagens que faço em xilogravura, monotipia ou metal, recebo a conta gotas a sua poesia. E fico muito feliz em poder ler e imaginar os meus trabalhos assim, interpretados por uma pessoa que possui o dom daquela coisa estranha entre a mancha e a pegada mostrados na web.



















Coloco a mensagem que ela me mandou, ao lado de ilustrações simples para este poema.
O poema diz respeito ao post abaixo dos vídeos, com o ícone "marcas", mostrando manchas em papel Ingres 120g.

Adorei as marcas, mas uma me chamou mais a atenção, e acabei pensando nessas palavras:

Na mão marcada no papel faltou a marca que se deixa na identidade.
Quatro dedos, não cinco,
Sinto muito,
Assim não te sei,
Não te saberei.
Vou eu também esconder o polegar
Na esperança de ninguém me achar.


Renata G. Buffa