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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Caixa no Atelier Piratininga!















































































Neste sábado, dia 18 de dezembro a partir das 16 horas no Atelier Piratininga, vamos comemorar o ano com a tiragem de 30 caixas repletas de xilogravuras e gravuras em meta,l feitas pelos artistas aqui do ateliê! Venham comemorar conosco, ao lado da exposição do Eduardo Ver. AS CAIXAS ESTÃO A VENDA por R$ 50,00 reias. Cada uma possue 8 gravuras originais medindo 14 x 14 cm.
Elas também podem ser enviadas pelo correio para outros estados, acrescentando o preço do objeto mais a postagem via SEDEX. Para os interessados em reservar a caixa, mediante pagamento prévio em C/Corrente, por favor, liguem para 2373 0224 e falem com Bruno Oliveira, responsável pelo evento.

domingo, 5 de dezembro de 2010

MezaMix pela Galeria Mezanino. Coletiva de artistas que trabalham em pequeno formato.
























































































































A exposição encontra-se nos fundos da loja Mundo Mix (rua Algusta 2559 - Jardins, esquina com a Alameda Lorena, São Paulo, SP). Apresento uma instalação com xilogravuras imersas em uma caixa bem pequena, uma litografia e duas pinturas a óleo. 
Para maiores informações o telefone da Galeria Mezanino é 30631892 ou entrem no site:

sábado, 4 de dezembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Exposição O Tear Castanho de Eduardo Ver no Atelier Piratininga!


















































O Tear do Céu e do Inferno.
Nas imagens do artista Eduardo Ver não há descrença no homem e na mulher como seres divinos. Para ele a arte da xilogravura é uma poção mágica. Em cada figura gravada os aspectos masculinos e femininos estão unidos aos deuses em uma precisão fora do comum. Através da gravura podemos ler a sua imaginação como uma escrita de conteúdo universal. A imagem é literatura e a escrita, o entalhe.
Não se enganem com os personagens felizes e aparentemente ingênuos que não raro, levam meses para ficarem prontos. Podemos observar com atenção a reunião de símbolos místicos na posse imaginária das ilustrações dos poemas de cordel. Na máquina do tempo da imagem impressa posso observar a animação que sequer passou pela cabeça do artista como os desenhos das grandes estelas negras (pedras com inscrições), do rei Assurnasirpal II (c. 883-859 a.C) da Assíria relatando as campanhas de guerra dos soldados em frente a uma fortaleza perdida no deserto. A escrita figurada narra a vitória do rei, mostrando inclusive os corpos caindo da muralha como folhas dos galhos de uma árvore no outono. A linguagem dos olhos do sol manteve firme o espírito da matéria como informação, na arte do planejamento entre as sombras, revelando a luz. Signos vivos da passagem humana pelo mundo são pronunciadas sem nenhuma palavra além do leite do silêncio e do espanto revelados pela íris. Morte e vida, sofrimento e alívio são batalhas na lua entre as manchas do eclipse que travamos diariamente em todos os tempos. Estão nas tábuas da lei do Velho e do Novo Testamento, da Torá e do Alcorão, entre outros livros sagrados. O homem sente-se como um Deus perante outros homens gerando sorvedouros poderosos como a religião. A religião apresenta sua cartela de histórias na nascente das montanhas, para serem manuscritas em pedra ou madeira, papiro e pergaminho. Uma escrita de orações povoadas de analogias com as nuvens e a poeira da terra: legiões em curso: marcha. O papel como veículo de repouso para as imagens entre as forças que se movimentam na artilharia da batalha (real ou imaginária) é o berço da gráfica contemporânea.
As xilogravuras de Eduardo Ver apresentam esta característica atemporal na mobilidade da luz ora na matriz, ora no papel. Divididas entre o bem e o mal (a lança e a queda); a vida e a morte nos contos populares ou no estudo da geometria sagrada das igrejas, indo dos terreiros de Candomblé a liturgia Católica, o artista descobriu aos poucos como cortar seguindo estudos prévios feitos a lápis como se estivesse cinzelando um bloco de pedra, tentando descobrir o afluente de uma rachadura. Suas histórias são batizadas nos leitos da madeira de fio ou de topo. A ascensão de um anjo nas costas de um cavaleiro ou um casal fazendo amor no papel japonês forma um vitral curioso dos prazeres de nossa imaginação. Suas imagens são o próprio arco da dualidade: uma nascendo em virtude da outra.
Da fossa aberta pela goiva salta um demônio com três chifres e seis rabos espetando com um tridente o cu do cavalo alado do Senhor! É assim o céu e o inferno no tear das imagens de Eduardo Ver. As xilogravuras parecem ser ditadas por um cão que manipula suas mãos, disputando a posse das lâminas além dos limites da paciência. A risada do artista numa tarde de verão é a prova de sua vitória.
Nas cores da lombada do livro dos mortos o poeta diz o que é verdadeiro rindo no céu como se estivesse no boteco do inferno, folheando um cordel bêbado de felicidade.

A exposição do artista será inaugurada neste sábado, dia 20 de novembro às 17h no Atelier Piratininga: r. Fradique Coutinho 934, em frente a Livraria da Vila. Para mais informações, por favor acessem http:atelier piratininga.blogspot.com ou liguem para 2373 0224.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Montagem e abertura da exposição O Livro Verde no E.Valongo.




































































































Para maiores informações e visualizar mais imagens da montagem dos trabalhos, por favor acessem o site:
 estudiovalongo.wordpress.com/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Alberto Martins e Ulysses Bôscolo no Estúdio Valongo


















O Estúdio Valongo dentro de sua proposta de aproximar as produções desenvolvidas por artistas de São Paulo e Santos em exposições conjuntas inaugura dia 01 de novembro a mostra coletiva de Ulysses Bôscolo e Alberto Martins, o primeiro nascido em São Paulo e o segundo natural de Santos.

O Livro Verde é o nome do conjunto de trabalhos que Ulysses Bôscolo irá apresentar no Estúdio Valongo.
Durante 11 anos, a xilogravura e seus processos artesanais de impressão formaram o centro do trabalho plástico desse artista que vem desenhando e gravando as paisagens da Serra do Mar, Serra da Cantareira e o Horto Florestal nas formas de insetos, peixes, mamíferos e répteis. O resultado deste trabalho é uma espécie de caderno de entomologia, uma coletânea de imagens que envolvem a memória dos lugares visitados, além de documentar o levante destes pequenos seres mimetizados fora do seu ecossistema natural. O foco de Ulysses está na geografia do lugar e nas espécies nativas ou migratórias que são repelidas pela expansão da metrópole e nos eixos de preservação constantemente ameaçados.
O livro verde consiste em aproximadamente 22 imagens impressas em papel de seda verde, formando um livro (sobre entomologia), cujas páginas soltas e extremamente leves mostram, nas estampas gravadas em madeira de pinho e compensado, uma variedade de espécies de pássaros e insetos colhidos na natureza, vistos em livros e inventados pelos sonhos, a principal fonte de alimento para o desenhista.
Realizadas entre maio e julho, parte deste trabalho foi exposto no mês de abril, na Galeria Gravura Brasileira e pode ser vista pelo site: www.gravurabrasileira.com/
Alberto Martins apresenta nessa mostra “Madeira de construção” uma coletânea de desenhos e gravuras que têm como ponto de partida caixas, caixotes, pallets e containers que transportam um sem número de mercadorias pelas ruas da cidade. Como observou o artista: “Empilhadas ao acaso, essas peças dão uma lição diária de sobrevivência, desequilíbrio e construção.”
Martins, que já registrou em seus trabalhos o cotidiano do cais de Santos, se utiliza de uma economia gráfica na sugestão material do objeto retratado. Em seu livro de poesias “Cais” Martins já mostrava uma seqüência de movimentos do vai e vem de caixas, levando o observador a participar de partidas e chegadas, de percursos e movimentos a partir de uma experiência comum. Dessa forma “Madeira em construção” pode ser considerado um novo olhar dentro do caminho percorrido por esse artista.
Ulysses Bôscolo nasceu em São Paulo em 1977 e formou-se na Faap.
Artista que trabalha com gravura em metal, xilogravuras, pinturas, objetos e ilustrações realizou exposições em N.York pela galeria Gravura Brasileira: Steuben West Gallery, no Pratt Institute e no Goloboroko´s Studio, com curadoria de Eduardo Besen. Realizou também exposições de xilogravuras no Japão (Tóquio, Moninoki Gallery em Jiyugaoka) e no Canadá, em comemoração aos 400 anos da cidade de Quebec. Em 2009 realizou seis exposições, com destaque para a série de xilogravuras chamada: Alçapão ou Diários de Verão, pela Galeria Gravura Brasileira e a mostra coletiva Fundos pela Galeria Mezanino, com curadoria de Renato Decara.
Atualmente, dedica-se ao ensino e a arte de desenhar, gravar e imprimir em papel, produzindo além de estampas, cadernos com colagens, aquarelas e monotipias. Ministra aulas regulares de desenho e entalhe em madeira no Ateliê Piratininga, coordenado pelo artista Ernesto Bonato.
Escritor e artista plástico, Alberto Martins nasceu em Santos em1958. Doutorou-se em Poéticas Visuais em 2000, e obteve uma Bolsa de Artes Capes/Fulbright para estudos de gravura no Pratt Graphics Center, de Nova York, EUA em 1985. De volta ao Brasil, passou a expor regularmente seus trabalhos em mostras no país e no exterior. Em 2007, a Estação Pinacoteca, em São Paulo, apresentou a retrospectiva Em trânsito, reunindo gravuras e esculturas do artista desde 1987. Em maio de 2010, realizou a exposição Cor corte ferrugem, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em São Paulo.
Como escritor publicou, entre outros, os livros Poemas (Duas Cidades, 1990); Goeldi: história de horizonte (Paulinas/MAC-USP, 1995), que recebeu o prêmio Jabuti; A floresta e o estrangeiro (Companhia das Letrinhas, 2000); Cais (Editora 34, 2002), com xilogravuras do autor; A história dos ossos (Editora 34, 2005), distinguido com o segundo lugar no Prêmio Telecom de Literatura; A história de Biruta (Companhia das Letrinhas, 2008); a peça de teatro Uma noite em cinco atos (Editora 34, 2009), e o livro de poemas Em trânsito (Companhia das Letras, 2010).

Catalisador de iniciativas no centro histórico de Santos
Situado na Rua Visconde de Vergueiro, no centro histórico da cidade de Santos - vizinho ao Santuário do Valongo, da Casa da Frontaria Azulejada e da Rua do Comércio. Essa região, que representa o tempo áureo do café na cidade, hoje, encontra-se degradada. O Estúdio Valongo pretende consolidar-se como um catalisador de iniciativas que promovam ocupação cultural e integração comunitária no local, como estratégia para garantir maior oferta de espaços de convívio e produção de conhecimento para moradores do bairro, habitantes e visitantes da cidade de Santos.

Missão
O Estúdio Valongo desenvolve uma política coletiva de produção, difusão e formação em artes visuais comprometida com a construção de um saber compartilhado, estimulando o fazer-artístico e promovendo o convívio entre todos os interessados em desenvolver produções poéticas em diálogo com os objetivos e princípios que regem a iniciativa.
É um espaço associativo e aberto à qualquer pessoa que tenha interesse em arte, desenvolva uma produção e queira se beneficiar com as atividades do estúdio dentro da programação e atividades propostas.
O Estúdio Valongo é uma iniciativa integrada à AJA Artes Visuais.

Serviço
Coletiva de Gravuras a partir de matrizes de recouro
local: Estúdio Valongo
endereço: Rua Visconde de Vergueiro , nº 6 sobreloja - Centro Histórico, Santos / SP abertura: 01 de novembro de 2010, segunda-feira às 15:30h - Visitação: até 26 de novembro
horário: segunda a sábado, das 11h às 19h com agendamento - Tels.: (13) 81487348/ 81416395
especial: conversa com os artistas no dia da abertura as 17:00h
ENTRADA GRATUITA
ESTÚDIO VALONGO
Rua Visconde de Vergueiro, nº 6 - sobreloja
Centro Histórico - Santos / SP

sábado, 23 de outubro de 2010

Primeira Bienal de Gravura de Araraquara.
















Confira os artistas participantes da Bienal de Gravura Lívio Abramo:
Adriano Gambim Rocha (São Paulo-SP)
Ana Alice Francisquetti (São Paulo-SP)
Angela Leite (Rio de Janeiro-RJ)
Augusto Sampaio (São Paulo-SP)
Claudio Caropreso (São José dos Campos-SP)
Constança Lucas (São Paulo-SP)
Eduardo Garofalo (Guarulhos-SP)
Fernando Monteiro de Barros (São Paulo-SP)
Francisco José Maringelli (São José dos Campos-SP)
Gorgia Volpe (Quebec-Canadá)
Gustavo Lucatelli (Sorocaba-SP)
Isabel Ayres (São Paulo-SP)
Marcelo Gandhi (São Paulo-SP)
Leonardo Dellafuente (São Paulo-SP)
Marcio de Andrade Pannunzio (Casa Branca-SP)
Marcos Paulo Feliciano (Guarulhos-SP)
Maria Batista (Araraquara-SP)
Marilu Trevisan (Piracicaba-SP)
Mauricio Vera Morales (São Carlos-SP)
Mazzon Gil (Araraquara-SP)
Paula Sotratto Zacaro (São Paulo-SP)
Nanda Ribeiro (Araraquara-SP)
Sergio A. Ferreira (São Paulo-SP)
Sílvia Ruiz (São Paulo-SP)
Sueli Ferrers (Araraquara-SP)
Ulysses Bôscolo de Paula (São Paulo-SP)

I Bienal de Gravura Lívio Abramo
Período: de 25/10 a 24/11
Local: Teatro Municipal de Araraquara (Av. Bento de Abreu, s/nº - Fonte Luminosa) e Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa (Rua São Bento, 909 – Centro)

Horário de visitação:
Casa da Cultura: de segunda a sexta, das 9h às 22h; e aos sábados, das 9h às 13h
Teatro Municipal: de segunda a sexta, das 9h às 11h30, e das 13 às 17h

Atividades:
Dia 25/10: Intervenção artística com o grupo 6emeia, às 14 horas, na Praça Lívio Abramo (praça do Teatro Municipal)
Dia 28/10: abertura oficial da Bienal de Gravura, às 20 horas, no Teatro Municipal

Realização: Prefeitura de Araraquara (Secretaria Municipal da Cultura e Fundart)
Entrada franca