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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Alberto Martins e Ulysses Bôscolo no Estúdio Valongo


















O Estúdio Valongo dentro de sua proposta de aproximar as produções desenvolvidas por artistas de São Paulo e Santos em exposições conjuntas inaugura dia 01 de novembro a mostra coletiva de Ulysses Bôscolo e Alberto Martins, o primeiro nascido em São Paulo e o segundo natural de Santos.

O Livro Verde é o nome do conjunto de trabalhos que Ulysses Bôscolo irá apresentar no Estúdio Valongo.
Durante 11 anos, a xilogravura e seus processos artesanais de impressão formaram o centro do trabalho plástico desse artista que vem desenhando e gravando as paisagens da Serra do Mar, Serra da Cantareira e o Horto Florestal nas formas de insetos, peixes, mamíferos e répteis. O resultado deste trabalho é uma espécie de caderno de entomologia, uma coletânea de imagens que envolvem a memória dos lugares visitados, além de documentar o levante destes pequenos seres mimetizados fora do seu ecossistema natural. O foco de Ulysses está na geografia do lugar e nas espécies nativas ou migratórias que são repelidas pela expansão da metrópole e nos eixos de preservação constantemente ameaçados.
O livro verde consiste em aproximadamente 22 imagens impressas em papel de seda verde, formando um livro (sobre entomologia), cujas páginas soltas e extremamente leves mostram, nas estampas gravadas em madeira de pinho e compensado, uma variedade de espécies de pássaros e insetos colhidos na natureza, vistos em livros e inventados pelos sonhos, a principal fonte de alimento para o desenhista.
Realizadas entre maio e julho, parte deste trabalho foi exposto no mês de abril, na Galeria Gravura Brasileira e pode ser vista pelo site: www.gravurabrasileira.com/
Alberto Martins apresenta nessa mostra “Madeira de construção” uma coletânea de desenhos e gravuras que têm como ponto de partida caixas, caixotes, pallets e containers que transportam um sem número de mercadorias pelas ruas da cidade. Como observou o artista: “Empilhadas ao acaso, essas peças dão uma lição diária de sobrevivência, desequilíbrio e construção.”
Martins, que já registrou em seus trabalhos o cotidiano do cais de Santos, se utiliza de uma economia gráfica na sugestão material do objeto retratado. Em seu livro de poesias “Cais” Martins já mostrava uma seqüência de movimentos do vai e vem de caixas, levando o observador a participar de partidas e chegadas, de percursos e movimentos a partir de uma experiência comum. Dessa forma “Madeira em construção” pode ser considerado um novo olhar dentro do caminho percorrido por esse artista.
Ulysses Bôscolo nasceu em São Paulo em 1977 e formou-se na Faap.
Artista que trabalha com gravura em metal, xilogravuras, pinturas, objetos e ilustrações realizou exposições em N.York pela galeria Gravura Brasileira: Steuben West Gallery, no Pratt Institute e no Goloboroko´s Studio, com curadoria de Eduardo Besen. Realizou também exposições de xilogravuras no Japão (Tóquio, Moninoki Gallery em Jiyugaoka) e no Canadá, em comemoração aos 400 anos da cidade de Quebec. Em 2009 realizou seis exposições, com destaque para a série de xilogravuras chamada: Alçapão ou Diários de Verão, pela Galeria Gravura Brasileira e a mostra coletiva Fundos pela Galeria Mezanino, com curadoria de Renato Decara.
Atualmente, dedica-se ao ensino e a arte de desenhar, gravar e imprimir em papel, produzindo além de estampas, cadernos com colagens, aquarelas e monotipias. Ministra aulas regulares de desenho e entalhe em madeira no Ateliê Piratininga, coordenado pelo artista Ernesto Bonato.
Escritor e artista plástico, Alberto Martins nasceu em Santos em1958. Doutorou-se em Poéticas Visuais em 2000, e obteve uma Bolsa de Artes Capes/Fulbright para estudos de gravura no Pratt Graphics Center, de Nova York, EUA em 1985. De volta ao Brasil, passou a expor regularmente seus trabalhos em mostras no país e no exterior. Em 2007, a Estação Pinacoteca, em São Paulo, apresentou a retrospectiva Em trânsito, reunindo gravuras e esculturas do artista desde 1987. Em maio de 2010, realizou a exposição Cor corte ferrugem, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em São Paulo.
Como escritor publicou, entre outros, os livros Poemas (Duas Cidades, 1990); Goeldi: história de horizonte (Paulinas/MAC-USP, 1995), que recebeu o prêmio Jabuti; A floresta e o estrangeiro (Companhia das Letrinhas, 2000); Cais (Editora 34, 2002), com xilogravuras do autor; A história dos ossos (Editora 34, 2005), distinguido com o segundo lugar no Prêmio Telecom de Literatura; A história de Biruta (Companhia das Letrinhas, 2008); a peça de teatro Uma noite em cinco atos (Editora 34, 2009), e o livro de poemas Em trânsito (Companhia das Letras, 2010).

Catalisador de iniciativas no centro histórico de Santos
Situado na Rua Visconde de Vergueiro, no centro histórico da cidade de Santos - vizinho ao Santuário do Valongo, da Casa da Frontaria Azulejada e da Rua do Comércio. Essa região, que representa o tempo áureo do café na cidade, hoje, encontra-se degradada. O Estúdio Valongo pretende consolidar-se como um catalisador de iniciativas que promovam ocupação cultural e integração comunitária no local, como estratégia para garantir maior oferta de espaços de convívio e produção de conhecimento para moradores do bairro, habitantes e visitantes da cidade de Santos.

Missão
O Estúdio Valongo desenvolve uma política coletiva de produção, difusão e formação em artes visuais comprometida com a construção de um saber compartilhado, estimulando o fazer-artístico e promovendo o convívio entre todos os interessados em desenvolver produções poéticas em diálogo com os objetivos e princípios que regem a iniciativa.
É um espaço associativo e aberto à qualquer pessoa que tenha interesse em arte, desenvolva uma produção e queira se beneficiar com as atividades do estúdio dentro da programação e atividades propostas.
O Estúdio Valongo é uma iniciativa integrada à AJA Artes Visuais.

Serviço
Coletiva de Gravuras a partir de matrizes de recouro
local: Estúdio Valongo
endereço: Rua Visconde de Vergueiro , nº 6 sobreloja - Centro Histórico, Santos / SP abertura: 01 de novembro de 2010, segunda-feira às 15:30h - Visitação: até 26 de novembro
horário: segunda a sábado, das 11h às 19h com agendamento - Tels.: (13) 81487348/ 81416395
especial: conversa com os artistas no dia da abertura as 17:00h
ENTRADA GRATUITA
ESTÚDIO VALONGO
Rua Visconde de Vergueiro, nº 6 - sobreloja
Centro Histórico - Santos / SP

sábado, 23 de outubro de 2010

Primeira Bienal de Gravura de Araraquara.
















Confira os artistas participantes da Bienal de Gravura Lívio Abramo:
Adriano Gambim Rocha (São Paulo-SP)
Ana Alice Francisquetti (São Paulo-SP)
Angela Leite (Rio de Janeiro-RJ)
Augusto Sampaio (São Paulo-SP)
Claudio Caropreso (São José dos Campos-SP)
Constança Lucas (São Paulo-SP)
Eduardo Garofalo (Guarulhos-SP)
Fernando Monteiro de Barros (São Paulo-SP)
Francisco José Maringelli (São José dos Campos-SP)
Gorgia Volpe (Quebec-Canadá)
Gustavo Lucatelli (Sorocaba-SP)
Isabel Ayres (São Paulo-SP)
Marcelo Gandhi (São Paulo-SP)
Leonardo Dellafuente (São Paulo-SP)
Marcio de Andrade Pannunzio (Casa Branca-SP)
Marcos Paulo Feliciano (Guarulhos-SP)
Maria Batista (Araraquara-SP)
Marilu Trevisan (Piracicaba-SP)
Mauricio Vera Morales (São Carlos-SP)
Mazzon Gil (Araraquara-SP)
Paula Sotratto Zacaro (São Paulo-SP)
Nanda Ribeiro (Araraquara-SP)
Sergio A. Ferreira (São Paulo-SP)
Sílvia Ruiz (São Paulo-SP)
Sueli Ferrers (Araraquara-SP)
Ulysses Bôscolo de Paula (São Paulo-SP)

I Bienal de Gravura Lívio Abramo
Período: de 25/10 a 24/11
Local: Teatro Municipal de Araraquara (Av. Bento de Abreu, s/nº - Fonte Luminosa) e Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa (Rua São Bento, 909 – Centro)

Horário de visitação:
Casa da Cultura: de segunda a sexta, das 9h às 22h; e aos sábados, das 9h às 13h
Teatro Municipal: de segunda a sexta, das 9h às 11h30, e das 13 às 17h

Atividades:
Dia 25/10: Intervenção artística com o grupo 6emeia, às 14 horas, na Praça Lívio Abramo (praça do Teatro Municipal)
Dia 28/10: abertura oficial da Bienal de Gravura, às 20 horas, no Teatro Municipal

Realização: Prefeitura de Araraquara (Secretaria Municipal da Cultura e Fundart)
Entrada franca