Nesta coletiva de gravadores, que trabalham tanto com metal, xilo ou litografias, pretendo mostrar uma pequena série de trabalhos impressos em guardanapo coloridos, comprados na região da Rua 25 de Março. Nestes suportes comuns, realizei uma coleção de imagens-sonhos como aves (faisão e beija-flores), casas e auto-retratos. De início, queria colocar cerca de 30 ou 40 xilogravuras dentro de uma caixa de madeira com a tampa gravada, parecida com aquelas caixas de charuto cubano unindo palavra e entalhe. Mas desisti. Achei que ficaria pesado, mesmo se eu fizesse um estojo com madeiras leves (pinho de caixas de fruta, cedrinho etc.) Essas estampas delicadas ficaram de julho a agosto deste ano em cima de uma mesa de vidro onde, de tempos em tempos, procurava olhar para o conjunto tentando decidir a melhor forma de apresenta-los. Na exposição serão 8 xilos montadas de maneira vertical, como um pilar. O fundo de todas elas é dourado como uma estranha "iluminura".
Apresento neste blog a minha coleção de matrizes (muitas delas não foram impressas) gravadas entre 2007 e 2009 e dispostas, como se fossem livros a espera de uma leitura e outros, de uma eterna releitura.
aê ulisses. demais essa estante. dá vontade de sair gravando, igual quando a gente é moleque e sente desejo de ler para ter uma estante de livros bem cheia
ResponderExcluirAbraço
Lobo
Lobo, que bom te-lo aqui, um fanático por histórias e quadrinhos.
ResponderExcluirForte abraço,
ulysses.
como é linda esta estante de matrizes, parece uma estante de livros poéticos raros.
ResponderExcluirabraço
Lindo os seus comentários Rosilene.
ResponderExcluirforte abraço,
U.